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O desafio da orientação sexual na escola

A orientação sexual representa um grande desafio hoje! Isso porque o assunto é cheio de tabus e preconceitos, regido por valores culturais e de ordem pessoal que dificultam a naturalidade da conversa, tanto pela negação da sexualidade como por alguns métodos educativos que induzem a vergonha, a culpa e a ignorância.
Nesse trabalho, a escola ocupa o papel de orientador dos professores, indiscriminadamente, assume a função de disseminador do conhecimento. Já o professor precisa identificar a cultura sexual e estar preparado para perceber as necessidades dos alunos, fazer o diagnóstico da situação, definir objetivos e traçar uma estratégia metodológica de intervenção para atingir os resultados esperados.
A escola representa hoje o principal espaço de sociabilização de crianças e adolescentes. Com o tempo cada vez mais reduzido que os pais ficam com seus fillhos, o núcleo de ensino passa a ser a mais importante fonte de aprendizagem da convivência em grupo, o que contribui para a saúde e para a qualidade de vida de seus alunos.
Para o adolescente, em alguns momentos, o sexo é algo novo e excitante, outras horas, frustrante e tensa, devido à cobrança social e as dúvidas sobre sua normalidade. Essa instabilidade pode interferir na aprendizagem e no desenvolvimento. A orientação sexual tem muito a contribuir nesse ponto, já que pesquisas comprovaram que ela pode diminuir o estresse escolar dos alunos. Por outro lado, os educadores têm a prendido bastante ao conversar sobre o tema. Para muitos deles,ao se prepararem para as aulas,conseguiram desativar alguns entraves pessoais e entender como as atitudes e decisões individuais podem se refletir no meio social.

Fonte de pesquisa: www.blogdopaulonunes.com - Entrevista com Maria Helena Vilela-Diretora do Instituto Kaplan - http://www.kaplan.org.br/historico.asp

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